Como será que nasce um crítico de cinema?

Ontem fui ver este filme por pura teimosia...

Já estava programado, que na ida ao cinema, seria este o filme contemplado e eis que pego no suplemento do famoso Expresso e ao ver a crítica, o filme apenas visto, só, por um dos 5 criticos que compõem o lote dos iluminados deste jornal, era arrasado totalmente, considerando-o mau e o resumo cínico e jocoso sobre o mesmo quase me fez balançar.

Teimosa e com pouca fé neste lobby cinematográfico, fui ver na mesma, correndo o risco de deitar fora 5 €.

Em primeiro lugar o senhor não viu o filme, limitou-se seguramente a ler umas coisas sobre o mesmo e em segundo lugar deveria de ser chamado atenção pelo péssimo resumo que faz do filme.

O filme é bom, é lamechas sem dúvida mas também o são todas as americanadas que por aí andam. Pode realmente tocar mais a uns que a outros por fazer recordar algum caso mais pessoal, mas isso não diminui em nada o facto de ser um bom filme que demonstra como se pode ter força de vontade e o tamanho da luta com determinadas doenças.

Com uma fotografia muito bonita e actores que apesar dos diálogos curtos conseguem passar a mensagem de dor, eu acho que é um filme para ver.

Apenas me fico o sabor amargo de ainda não ser sócia da AMARA...

Escafandro e a Borboleta

Aos 43 anos e no auge da sua carreira profissional, Jean-Dominique Bauby, editor da Elle francesa, sofreu um acidente vascular cerebral que lhe paralisou o corpo inteiro… excepto um olho, e a mente.
Apesar do tormento, Bauby conseguiu utilizar esse olho para comunicar com o mundo exterior, descrevendo de forma detalhada, letra a letra, as suas angústias, os seus sonhos, o seu mundo interior.
Bauby acabaria por publicar um livro autobiográfico com uma mensagem de esperança poderosa.
«O Escafandro e a Borboleta» foi apresentado no Festival de Cannes de 2007, tendo Julian Schnabel («Antes que Anoiteça») sido reconhecido com o prémio para Melhor Realizador.

POnorte, POcentro, POalgarve, POlisboa e POalentejo... POraioqueosparta

Numa fase de contenção salarial, com aumentos previstos para a Função Pública da ordem dos 2,1 por cento para o próximo ano, o Governo vai pagar 4650 euros ilíquidos por mês aos gestores dos Programas Operacionais (PO) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007-2013.

No total, os gestores que presidem às cinco comissões directivas dos PO (região Centro, Norte, Lisboa, Alentejo e Algarve) que vão orientar a aplicação em Portugal dos fundos estruturais até 2013, vão receber 5625,64 euros por mês, mais prémios. Trata-se de um valor próximo do vencimento médio mensal ilíquido do primeiro-ministro, que é de 7179 euros (5366 euros de base, mais despesas de representação).

Além dos gestores, o Governo nomeou quatro vogais executivos e 16 vogais não executivos para as comissões directivas do Programas Operacionais. Os vogais executivos têm direito a uma remuneração mensal ilíquida de 4185 euros, mais 923,08 euros por mês de despesas de representação e prémio de eficiência igual ao dos gestores.

O vogais não executivos vão receber apenas 1500 euros ilíquidos por mês, sem direito a despesas de representação e prémios.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros, a remuneração dos vogais não executivos não será atribuída quando os cargos sejam ocupados por eleitos locais em regime de permanência. É caso de Macário Correia, presidente da Câmara de Tavira, e de Silvino Sequeira, presidente da Câmara de rio Maior, que foram nomeados vogais da comissão directiva do Algarve e do Alentejo, respectivamente.

Tal como o Correio da Manhã noticiou na sua edição do dia 17, Portugal irá receber, no âmbito do QREN, 21 511 milhões de euros de fundos comunitários, a que serão acrescidos 7705 milhões de euros referentes à comparticipação do Estado português para execução dos programas operacionais.

Note-se que dez desses programas foram aprovados precisamente no dia 17, no valor de 20 932 milhões de euros, 97 por cento do total. Boa parte dessas verbas serão aplicadas na qualificação dos portugueses, no crescimento sustentado, na coesão social e qualificação do território e das cidades.

FUNDOS DA UE:

REGIME REMUNERATÓRIO

Gestores (5 membros): 4.650 euros (Remuneração mensal) / 1.025,6 euros (Despesas representação) / 15% (Prémios) / Total: 5.625,64 euros

Vogais Executivos (4 membros): 4.185 euros (Remuneração mensal) / 923,08 euros (Despesas representação) / 15% (Prémios) / Total: 5.108,08 euros

Vogais Não Executivos (16 membros): 1.500 euros (Remuneração mensal) / Total: 1.500 euros

POIS... prémios de eficiência?

Mas a colocação num cargo destes não parte de um principio de eficiência?

Então um destes Senhores não é eficiente e apenas perde o direito a 15%?

nascem duas estrelas...

podia ser um filme de magia...

Numa terra distante vivia, Mariana, princesa das estepes geladas, rodeada de aves exóticas que cantavam sem parar elogiando a sua beleza...

Do outro lado do mundo onde as aves se fazem representar por jovens cujos encantos se temem, vivia Sofia com as suas longas asas negras que a faziam voar... o olhar intenso e o cabelo rebelde moldavam uma personalidade onde se adivinhava... blablá... blá... blá... imaginem agora vocês e contem-me o que captam nestas fotos.

Mas a história não é esta...

Um domingo radioso de sol e dois olhares, que 3 fotógrafos e uma amadora, tentaram perpetuar, registando momentos, sorrisos e olhares... criando magia e deixando acontecer...

Obrigado às nossas meninas que nos ofereceram um belo dia de trabalho fotográfico, deixando-se pacientemente vestir e maquiar... escutando conselhos e mesmo cansadas no final do dia ainda sorriam...

Para as mamãs destas divas... obrigado também pela paciência e por tudo o mais.

há dias em Portugal que se parecem com anedotas...

Esta é a notícia da SIC...

"A ameaça de derrocada ditou a maior intervenção alguma vez feita no túnel ferroviário do Rossio, que reabre cerca de três anos depois de encerrado por questões de segurança.

Por causa da complexidade da obra - recuperação de um túnel antigo, com revestimento de alvenaria de tijolo com zonas bastante degradadas - e de uma polémica rescisão de contrato com um empreiteiro as obras de recuperação acabaram por demorar mais do que o previsto, com paragens pelo meio.

O prazo inicialmente agendado para a conclusão das obras de recuperação do Túnel do Rossio era Julho de 2006, data posteriormente adiada para Agosto. No entanto, a 6 de Outubro de 2006 a Refer anunciou a rescisão do contrato com o consórcio Teixeira Duarte/Epos, que efectuava desde o ano anterior a reabilitação do túnel.

A empresa pública justificou a rescisão alegando que as alterações ao contrato propostas pelos empreiteiros não evidenciavam "qualquer vantagem para o dono de obra" e tinham "elevados riscos de concretização, sem garantia de fiabilidade do cumprimento do prazo objectivo".

Depois de suspensas por dois meses e após a entrega da empreitada da primeira fase das obras (construção do suporte primário do túnel) à Tecnasol FGE, Fundações e Geotecnia, S.A., as máquinas voltaram a trabalhar em Dezembro de 2006.

No final desse ano, no dia 29, a Refer entregou a segunda fase das obras (revestimento definitivo, via, catenária, iluminação, ventilação e segurança) ao consórcio Mota-Engil/Zagope/Ferrovias, que começou a trabalhar no terreno a 22 de Janeiro deste ano. Foi precisamente em Janeiro que o ministro das Obras Públicas anunciou que as obras ficariam concluídas no final deste ano.

A intervenção no túnel obrigou a que, em cerca de metade dos 2,6 quilómetros de extensão, fosse criada uma nova estrutura de betão, em substituição da antiga abóbada.

Túnel centenário

Quase 120 anos após a inauguração, o Túnel do Rossio sofre uma profunda reabilitação.Momentos marcantes na história da travessia ferroviária subterrânea de Lisboa:

1887-1890: construção do túnel e estação do Rossio, considerada a maior obra de engenharia portuguesa do século XIX.

1887 (Maio): um operário começou a escavar do lado de Campolide, outro na zona do Rossio.

Encontraram-se na noite de 23 para 24 de Maio de 1888.

1889 (Abril): um comboio atravessa pela primeira vez o Túnel do Rossio

1890 (Junho): inaugurado oficialmente pela Companhia Real dos Caminhos-de-ferro Portugueses. A viagem inaugural demorou cerca de 27 minutos. As máquinas, alimentadas a hulha, circulavam então a seis quilómetros/hora.

Com o desenvolvimento da rede ferroviária na capital, o Túnel do Rossio passou a constituir o principal acesso ao centro da cidade por parte das populações provenientes da Linha de Sintra, transformando-se numa infra-estrutura vital para a mobilidade urbana e regional do sistema de transportes de Lisboa.

1926 – Regista-se a primeira ameaça de colapso do Túnel do Rossio. O tecto abateu por causa da humidade.

2004 (Outubro) - O túnel do Rossio, entre as estações de Campolide e do Rossio, foi encerrado por razões de segurança, decisão tomada na sequência de um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que apontava para uma "deficiência estrutural grave ao quilómetro 2.020 e numa extensão de 40 metros".

2008 – Quando for reaberto, o Túnel do Rossio terá uma plataforma contínua em betão, que funcionará como uma espécie de estrada. Com os carris ao nível do solo, a via permitirá a circulação de veículos automóveis, nomeadamente de ambulâncias e carros dos bombeiros.
Serão ainda instalados modernos equipamentos de segurança, nomeadamente de prevenção e combate a incêndios, um sistema de monitorização automático com transmissão de dados à distância que permite o controlo permanente e medição em tempo real das condições estruturais do túnel.
A intervenção abrangeu igualmente a instalação de sistemas de ventilação e desenfumagem, câmaras de vídeo vigilância e uma saída de emergência vertical (com 26 metros de altura) a meio do túnel. "

Mas este ano é o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos (AEIOT) e o túnel não tem saída de emergência para deficientes o que quer dizer que depois de tanto tempo ainda continua ser uma obra mal feita... e ainda tem a lata de vir para a televisão anunciar isto com pompa e circunstância... grande comitiva... chapéu a garantir que o Ministro não leva com uma pedra na cabeça (o que é uma pena) e a lembrar as normas de segurança...

E será que nos devolvem também a fachada... ou vai ficar assim com aspecto de barraca de estilo neo-manuelino. O arquitecto José Luís Monteiro deve de estar às voltas na tumba.

Assim temos mais uma pérola das jóias da coroa

Mas neste imenso país há dias que o governo se esforça mesmo por ser mau... e então temos a notícia de um Cavaco Silva a visitar qualquer coisa em conversa com um qualquer figurão em que questionam se o caso "Casa Pia" não devia ser levado até ao fim...

Juro que pensei estar a ouvir mal e até tentei apanhar outro noticiário... quando a Alemanha consegue maravilhas com uma foto de um pedófilo que está na Tailândia e que põe em campo toda a tecnologia e homens para o apanhar, nós, portuguesinhos... questionamos de levamos até ao fim porque a D. Catalina abriu a boca e o caso emergiu das catacumbas para onde tinha sido largado... mas de certeza que é um segredo de justiça e por isso havia tanto silêncio sobre o assunto...

Mais uma notícia do dia...

"MP investiga refeitórios da CML
Auditoria interna provoca duas demissões.

O Ministério Público está a investigar suspeitas de peculato nos refeitórios da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Uma auditoria interna detectou graves irregularidades, sobretudo financeiras e fiscais.

Só de IVA pode ter ficado por entregar ao Estado cerca de 1 milhão de euros. A Câmara já avançou com processos disciplinares contra funcionários. Dois deles foram afastados dos cargos que ocupavam."

Um coveiro que exerce na CML como empregado de refeitório...

Uma factura de 400 euros de camarão de Moçambique - que nunca chegou a aparecer nas ementas... (queriam camarão de Moçambique por 3.6 € o almoço...)

Contas bancárias em nome individual e não em nome da câmara... (que estranho)

E as declarações do senhor sobre o IVA?

ONDE ESTÁVA O ZÉ... NESTE TEMPO QUE DECORREU ENTRE A AUDITORIA E A NOTÍCIA?

ALIÁS ONDE ESTARÁ O ZÉ (QUE FAZ FALTA)...

e ainda falando da CML... e agora que até lá temos o Sr. Costa que como todos sabem era o homem para o lugar...

Hoje em Setúbal morreram dois trabalhadores na derrocada de um muro... o que me fez lembrar o muro do Palácio Galveias que está com uma vedação há mais de um mês em perigo de derrocada não impedindo quem vem da frente do Palácio de andar naquele passeio... deve de ser falta de trabalhadores para arranjar o muro cor de rosa...

http://blx.cm-lisboa.pt/fotos/gca/1132598375algumas_notas_sobre_o_palacio_galveias.pdf

aqui podemos ler uma frase interessante: "o seu estado foi-se degradando até que, em 1928, entrou na posse da Câmara Municipal de Lisboa..."

Marquês de Custine...

"há um silêncio supérfluo que assegura o silêncio necessário" (Marquês de Custine )

porque Portugal é aquele país... acho que esta frase tem muito sentido neste momento, embora e segundo me disseram, tivesse sido usada em relação à Rússia Czarista...

obrigado Víctor por este contributo que me levou a procurar saber quem tinha sido este Marquês...

Marquês de Custine

Marquês de Custine, pseudônimo de Astolphe-Louis-Léonor (* 18 de março de 1790, em Niderviller, Moselle, França; † 1857, em Paris, França) foi um aristocrata e escritor francês

... e fica uma curiosidade...

porque quem procura...

encontra e a net é realmente uma experiência de vida

O atleta do Hermitage «Russian Ark», de Alexander Sokurov, é parte uma experiência em cinema digital, parte proeza atlética, parte manifesto cultural. Ensaiado durante três meses, «Russian Ark» foi rodado num só dia, num único plano-sequência de hora e meia, com uma Steadycam equipada com disco rígido (duração «oblige»), enviada em missão pelos corredores do tempo e do Hermitage, em São Petersburgo, tendo como guias um realizador primo direito do homem invisível e o marquês Adolphe de Custine.

Sokurov utilizou dezenas de técnicos e centenas de actores e figurantes, que recriam épocas, figuras e situações da história da Rússia (e da ex-URSS), entre os tesouros do monumental museu. Cinema do futuro e produção tradicional deram-se as mãos em «Russian Ark», onde se viaja pelo tempo histórico, reflectindo-se em simultaneo sobre o valor e a perenidade da grande arte. Tudo isto num único plano ininterrupto - «No cut - director’s cut». Falta nomear o atleta da câmara: o director de fotografia alemão Tilman Buttner.

Coisas para fazer em dias de chuva...

Porque vem aí os dias nostálgicos de Outono, com chão forrado de folhas douradas, porque o frio vai entrado devagarinho, quando ainda nem fomos buscar as camisolas de frios passados, porque a chuva nos bloqueia a agilidade e nos empurra para o conforto de um bom sofá... aqui ficam 3 bons programas

- Ver e participar no Festival de Cinema "Jameson Cine Destilado" excelentemente organizado (já não é o primeiro) por http://www.notodofilmfest.com/index.php

- A Oikos Cooperação e Desenvolvimento convida-a participar na mostra internacional de cinema documental e social de 8 a 12 de Outubro no Cinema King, em Lisboa. A entrada é livre.

Em exibição no cinema King, sala 2, todos os dias da semana de 8 a 12 de Outubro às 10h00 e 18h00.

mais informações em http://www.oikos.pt/ onde se encontram os nomes dos filmes e os respectivos debates alguns com o próprio realizador

- A Festa do Cinema Francês propõe ao público português a sua oitava edição.

É um festival de antestreias. Um fogo de artifício de longas-metragens, 28 ao todo, que apresenta as mais importantes obras francesas do ano.

Filmes para o "grande público", mas também filmes independentes, primeiros filmes, de todos os estilos e géneros, apresentados pela sua qualidade, originalidade, modernidade e potencial cultural.

Inauguração no dia 3 de Outubro de 2007 no Cinema São Jorge em Lisboa

http://www.festadocinemafrances.com/

Programa:

03/10/2007: Les Chansons d'Amour

04/10/2007: Dialogue avec mon jardinier, Anna M.

05/10/2007: Michou d'Auber, Mauvaise foi

06/10/2007: La naissance des Pieuvres

07/10/2007: Pas sur la bouche, Coeurs

08/10/2007: Serko, On connaît la chanson, Avida

09/10/2007: Qui m'aime me suive, Le scaphandre et le papillon
10/10/2007: Podium, Gradiva
11/10/2007: Je crois que je l'aime Backstage, Le 4ème Morceau de la femme coupée en 3

12/10/2007: L'Invité, Mon colonel, Odette toulemonde

13/10/2007: U, Persépolis, La Vie privée
14/10/2007: L'Invité, Ensemble, c'est tout, L'Avocat de la Terreur

15/10/2007: Enzo Enzo

um bom blog para quem gosta de escrever...

quando se gosta verdadeiramente de alguma coisa... acabamos por descobrir estas coisas ou acabamos por ser descobertos...
Eu já lá tenho um texto... um conto, embora ache o nome muito pomposo...

Artigo 257.º, n.º 2, do novo Código, “o agressor não pode ser detido...

NÃO ME CONFORMO... ESTE PAÍS ESTÁ ENTREGUE AOS DOIDOS E AOS MAL FORMADOS...

Até aqui os portugueses tinham fama de mal educados... sim, não façam de conta que não sabem...

Estamos sempre de ombros caídos... andamos sempre irritados... somos agressivos ao volante... MAS VIVER NUM PAÍS EM QUE SE PODE RESOLVER OS ASSUNTOS COM UMA ARMA?

isto é de mais... e ninguém vê... andam todos a discutir a chegada do Mourinho ao Aeroporto e outros assunto do género...

Assim podemos ler num dos nossos jornais diários:

Independentemente do grave crime que cometeu, que neste caso é punível até 17 anos de cadeia: homicídio qualificado, por se tratar da mulher, apenas reduzido em um terço por a vítima não ter morrido.

Desde o passado dia 15, quando o Código entrou em vigor, fica à solta quem cometer “qualquer crime” e se antecipar ao mandado de captura – “só tem de ser o próprio a apresentar-se à polícia”.

É então notificado a comparecer em primeiro interrogatório judicial, “nunca antes de um mês depois”, mas fica em liberdade até ao julgamento – “sem perigo de fuga, não há prisão preventiva”. Entre inquérito, acusação e outros impasses legais, um homicida “pode passar um a dois anos em casa”.

...A violência doméstica “é uma criminalidade especial, o agressor está por norma socialmente integrado e comparece voluntariamente às autoridades”. Por isso não lhe podem ser emitidos mandados de detenção e consequente afastamento de casa. Primeiro é presente ao juiz, às vezes um mês depois. Até lá fica em casa, o que pode ser fatal para a vítima ...

em jeito de conclusão fica um exemplo:

...– Uma patrulha da PSP presencia uma violenta agressão do marido à mulher e afasta-o. A mulher pergunta aos agentes: “O crime admite prisão preventiva? Sim. Afastamento do agressor? Sim. Proibição de contactos comigo? Também. Neste caso, em que o perigo é que as agressões continuem? Sim. É o juiz de instrução que aplica estas medidas. E agora vão detê-lo? Sim, mas não fica detido por não termos suspeitas que fuja. Temos que o libertar. Então, como pode a polícia apresentá-lo ao juiz? Não pode. Que vão fazer? Notificamo-lo para ir a tribunal no próximo dia útil. Talvez o Ministério Público possa emitir uns mandados de detenção? Não pode. Ou talvez o juiz possa mandar detê-lo? Também não pode. E se faltar? Logo se vê. O crime não admite até prisão preventiva? Admite. Mas a polícia não pode levar o agressor ao juiz? Não pode. Libertá-lo é perigoso para a vítima? É. Mas não pode ser mantido detido? Não pode.” Podia continuar ...

palavras para quê...

onde anda a Comissão da Condição Feminina... e todas as outras comissões de porra nenhuma que deviam de vigiar os dignatários membros do governo e afins...

a Esquerda tão cheia de ideias inovadoras sobre os direitos e igualdades entendeu que ser igual é por no mesmo parametro o atacante e o atacado...