sexta-feira, junho 30, 2006
quinta-feira, junho 29, 2006
SEXO ou secho como já vi alguém escrever
Lipstick / Dildos- Pheromone / The smell of sex
hoje é dia 29 e como tal é um bom dia para falar de sexo...
porquê?
porque sim...
porque 2 + 9 são 11 e 1+1 são dois e dois é um número suficiente para o sexo...
além disso e na sequência dos códigos Da Vinci desta vida temos ainda que o 69 é a junção do 6 mais o 9 que por uma questão gráfica tomou uma linguagem sexual mas que apesar disso 6 + 9 é igual a 15 e 5+1 são seis o que perfaz o mês de Junho ...
ou seja 29 do 6, que pode ser 69 com 2 ou 2 em 96 se por acaso um está de mau humor...
quarta-feira, junho 28, 2006
segunda-feira, junho 26, 2006
GOLOooooooooooooooooooooooo...
Os nossos meninos portaram-se muito bem...
VIVA PORTUGAL
a foto é de autoria de João Azevedo e pode ser vista em www.olhares.com na categoria de Abstracto
sexta-feira, junho 23, 2006
Os deputados europeus... ou a viagem do caracol à França
As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao seu biótopo de origem, ou permanentes, quando a população se instala indefinidamente no novo biótopo.
Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias, normalmente verticais do plâncton na coluna de água (ver biologia marinha), anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais terrestres, ou plurianuais como as das enguias e de outros peixes.
Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada pelo inverno. Pássaros sempre migram de lugares frios para quentes. A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Ártico Sterna paradisaea, que migra do Ártico para o Antártico e retorna todo ano.
Baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A migração periódica dos gafanhotos é um grande fenômeno, retratado desde os tempos bíblicos.
"Uma vez por mês e durante alguns dias, o Parlamento Europeu transfere-se de Bruxelas para Strasbourg por inteiro, com todos os seus colaboradores e toda a sua documentação.
A única razão para este desperdício de 200 milhões de euros por ano deve-se à vontade da França.
Todos os países da União pagam a conta! Nós também!
Presentemente, um determinado número de membros do Parlamento Europeu, pertencentes a diferentes partidos e países, iniciaram uma acção que visa acabar com este desperdício. É necessário recolher um milhão de assinaturas para que este assunto possa ser inserido na agenda da Comissão Europeia.
Já se recolheram mais de 620 000 assinaturas, mas é preciso um milhão!
P.S.: não hesite em transmitir o conteúdo desta mensagem aos seus amigos, para provocarmos uma cadeia de bom senso
Informações mais detalhadas (para os desconfiados como eu) em http://www.europafederalisterna.se/oneseat/?view=about&lang=pt "
SERÁ QUE O PARLAMENTO EUROPEU TEM O SÍNDROMA DO GAFANHOTO OU SERÃO APENAS ANDORINHAS EM ÉPOCA DE ACASALAMENTO? E PARA QUE É QUE LEVAM A CASA ÀS COSTAS COMO O CARACOL?
Fonte: Ilustração original LTM97
eu quero..........
quarta-feira, junho 21, 2006
Pecado
Em bicos dos pés, quase deslizando em silêncio, caminha o pecado.
A mordaça que o envolve, não se reduz a fantasia erótica, nem a um atavio estudado, é o corpo que o estrutura e lhe mantém a existência.
Lado a lado convive com as virtudes, de mão dada, para não despertar suspeitas perpetuando no anonimato que tanto lhe convém.
Está nas vielas estreitas, nas ruas envoltas de escuridão, em quartos opacos de memória e amolecido de vontades que povoam a existência de cada um.
Esconde-se porque sabe ser proibido, nega o desejo porque não quer ser evitado e mantém-se incógnito em vidas públicas porque sorri apenas em privado.
O seu mundo embaciado esconde desditas nas dobras da vida, não há verdade que não conheça o pecado e não há pecado que não se estruture na insensatez do minuto na loucura do momento.
É faminto, catalisador extravagante de vontade ocultas, é fluído e flexível, insano e lascivo.
Cresce nas inocências talhadas de tabus teóricos. Anarquista e vicioso distorcendo a própria imagem qual água agitada por ventos em desnorte.
Complexo equilibrista inventa histórias de retórica suspeita para contornar indignidades e acalmar os escrúpulos. Fecundo na erosão corroí na imprudência as linhas rectas da integridade.
Pecado arrogante no falar, avarento no estar, invejoso e irado, preguiçoso e guloso rodeia-se de luxúria prenhe de desejo, sevicia realidades prometendo sigilo qual tartufo burlesco cativando comportamentos de complacências suspeitas.
Veste inocência fingido desconhecer as regras e inventado desculpas.
Pecado, filosofo de sentidos desafiando virtudes, mais desejado que odiado, finge aceitar pudores para viver na comunidade.
terça-feira, junho 20, 2006
sexta-feira, junho 16, 2006
ainda Paul Valéry
e a foto está.... http://www.kevinrolly.com/
Anne
Anne qui se mélange au drap pale et délaisse
Des cheveux endormis sur ses yeux mal ouverts
Mire ses bras lointains tournés avec mollesse
Sur la peau sans couleur du ventre découvert.
Elle vide, elle enfle d'ombre sa gorge lente,
Et comme un souvenir pressant ses propres chairs,
Une bouche brisée et pleine d'eau brûlante
Roule le goût immense et le reflet des mers.
Enfin désemparée et libre d'être fraîche,
La dormeuse déserte aux touffes de couleur
Flotte sur son lit blême, et d'une lèvre sèche,
Tête dans la ténebre un souffle amer de fleur.
Et sur le linge où l'aube insensible se plisse,
Tombe, d'un bras de glace effleuré de carmin,
Toute une main défaite et perdant le délice
A travers ses doigts nus dénoués de l'humain.
Au hasard! A jamais, dans le sommeil sans hommes
Pur des tristes éclairs de leurs embrassements,
Elle laisse rouler les grappes et les pommes
Puissantes, qui pendaient aux treilles d'ossements,
Qui riaient, dans leur ambre appelant les vendanges,
Et dont le nombre d'or de riches mouvements
Invoquait la vigueur et les gestes étranges
Anne
Anne qui se mélange au drap pale et délaisse
Des cheveux endormis sur ses yeux mal ouverts
Mire ses bras lointains tournés avec mollesse
Sur la peau sans couleur du ventre découvert.
Elle vide, elle enfle d'ombre sa gorge lente,
Et comme un souvenir pressant ses propres chairs,
Une bouche brisée et pleine d'eau brûlante
Roule le goût immense et le reflet des mers.
Enfin désemparée et libre d'être fraîche,
La dormeuse déserte aux touffes de couleur
Flotte sur son lit blême, et d'une lèvre sèche,
Tête dans la ténebre un souffle amer de fleur.
Et sur le linge où l'aube insensible se plisse,
Tombe, d'un bras de glace effleuré de carmin,
Toute une main défaite et perdant le délice
A travers ses doigts nus dénoués de l'humain.
Au hasard! A jamais, dans le sommeil sans hommes
Pur des tristes éclairs de leurs embrassements,
Elle laisse rouler les grappes et les pommes
Puissantes, qui pendaient aux treilles d'ossements,
Qui riaient, dans leur ambre appelant les vendanges,
Et dont le nombre d'or de riches mouvements
Invoquait la vigueur et les gestes étranges
Que pour tuer l'amour inventent les amants...
Paul Valéry
O Senhor Valéry... para o meu sobrinho Bernardo
"O senhor Valéry vestia sempre de negro. Ele explicava:
- Ao verem-me de preto julgam-me de luto e, por compaixão, não me enviam mais sofrimento.
E dizia ainda:
- Não se pode sofrer o dobro de muito. É essa, aliás, a única razão por que consigo ser feliz, em certos dias: o meu fato de luto engana-os. E é sempre boa a sensação de enganar os mais fortes - acrescentava, orgulhoso, o senhor Valéry, nunca se sabendo propriamente a quem se referia. O senhor Valéry, porém, insistia:
- É como uma reacção química."
... o melhor é comprar o livro "O Senhor Valéry" de Gonçalo M. Tavares, são divinais as histórias deste senhor, não esquecendo todos os outros livros desta série que dá pelo nome de BAIRRO
«O senhor Valéry é um conjunto de vinte e cinco micro-histórias protagonizadas por um senhor franzino e de pequena estatura que não gosta de ser posto em causa e é, no fundo, um solitário [...] Lemos este livro recordando Lewis Carroll e com a permanente impressão de estarmos a ser interpelados na nossa lógica de seres, por assim dizer, normais [...] Este Senhor Valéry traz-me à memória outros famosos senhores, como Un Certain Plume do grande Henri Michaux ou o senhor Këuner, de Bertolt Brecht. Mas sobretudo convoca o poeta francês Paul Valéry. [...] a obra de Gonçalo M. Tavares é um primoroso exercício de inteligência, de graça e de rigor de linguagem.»
José António Gomes, crítico literário
quinta-feira, junho 15, 2006
era uma vez...
o tempo tinha passado por ali de fugida e sem remorso...
não queria deixar marcas porque de marcas se faz história e não havia tempo para paragens na história.
Era uma vez...
estava escrito, é certo... mas ninguém sabia de verdade quando tinha sido a VEZ da vez e por isso a frase morria de anonimato temporal.
a história que vivia por ali em folhas numeradas, sentia que por não ter um tempo que fosse o tempo se perderia nas memórias dos que nunca a tinham lido e apenas escutado...
e de palavra e ouvido onde as páginas são salteadas ia perdendo conteúdo e vivia pensando que um dia deixaria de ter fazer sentido.
desencantada nos parágrafos, que se perdiam no passar da palavra, remoía corroída as perdas que lhe roubavam vida.
um dia percebeu que já não havia retorno, porque o tempo não volta atrás, e ela, era apenas e só uma lenda de que ninguém conhecia o início, mas, no entanto, desfeita de todos os adornos que faziam dela uma história de contar, era agora e para sempre uma tradição popular
de um pintor a um padre
Correndo um padre a sua paróquia no sábado santo, dando como é costume a água-benta pelas casas, foi parar à oficina de um pintor, onde ao espargir a água por cima de algumas pinturas, o pintor se virou para ele, um tanto irritado, perguntando porque fazia o espargimento sobre as pinturas. Então o padre disse-lhe que assim era costume, e que era seu dever fazê-lo, e que fazia bem, e que quem faz bem deve ter esperança em receber bem e melhor, que assim prometia Deus, e que por toda a coisa boa que se fazia na terra se teria lá em cima um cento.
Então o pintor, depois de esperar que ele saísse para a rua, foi à janela e lá do alto lançou um grande balde de água sobre o padre, dizendo:
- Eis que de cima te vem por cada coisa boa um cento, como disseste que aconteceria, quando me fizeste com a tua água santa que me estragou metade das pinturas.
(At., 119 r.a)
texto retirado do livro "BESTIÁRIO, FÁBULAS E OUTROS ESCRITOS" de Leonardo da Vinci
o homem não era deste mundo...
quinta-feira, junho 08, 2006
é hoje... é hoje...
segunda-feira, junho 05, 2006
palavras para que?
quinta-feira, junho 01, 2006
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