Este está à espera do autocarro para ir trabalhar

2006-01-11 - 10:03:00
Entrevista ao 'Jornal de Negócios'
Soares defende aumento da idade de reforma

Mário Soares defende o aumento da idade de reforma para depois dos 65 anos. No seu entender, o aumento da esperança média de vida obriga a que as pessoas tenham de trabalhar até mais tarde do que actualmente, de forma a poder garantir a manutenção do modelo de protecção social.

Em entrevista publicada esta quarta-feira pelo “Jornal de Negócios”, o candidato presidencial afirma que ele próprio é um exemplo disso. “Nunca me reformei e é por isso que estou em boa condição”, defende, alegando que “uma das razões da longevidade é manter o cérebro activo”.Face ao aumento da esperança média de vida registado actualmente, Mário Soares considera que “é evidente que as pessoas têm de trabalhar até mais tarde, para dar sustentabilidade ao modelo social que queremos manter”.Em relação ao aumento da idade de reforma da função pública, o candidato presidencial apoiado pelo PS concorda também com a convergência de regimes, até porque, justifica, “a Caixa de Aposentações está em pré-ruptura”. “Tem é que ser bem explicado”, sublinha.

O Mário Soares não recebe reforma da Assembleia da Républica? O Mário Soares não é reformado?

O que ele deve querer dizer é que se deve continuar activo mesmo depois dos 65 anos... e isso até eu concordo... mas a fazer o que me apetecer e sem horários de trabalho... e depois dizem-me que ele não está XÉXE...

imaginem-se a ser operados aos olhos por oftomologista com 75 anos... e levar injecções por um infermeiro com 80 anos... e trabalhar num restaurante a servir mesas com 80 anos... e uma modista a cozer um vestido com 75 anos e a fazer provas com todos aqueles alfinetes...

e os professores primários com 80 anos... era uma boa...
eu gostava de saber o que andava o Senhor Mário Soares a fazer em Paris no tempo do fascismo, para onde é que ele descontava, será que recebe uma reforma como emigrante? é que nessa altura já eu trabalhava e descontava no meu país... e como tal não tinha tempo para andar a pisar bandeiras nem a cantar de galo nos meios intelectuais de outro país...
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