quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Coubert ataca a moralidade dos braquenses...


Em maio de 1854 Coubert chegou a Montpellier, como hóspede de Alfred Bruyias, importante patrocinador e coleccionador de arte. Coubert representou-se de bengala e mochila na momento em que seu anfitrião vem ao seu encontro na estrada, com um criado e um cachorro. O tema escolhido por Coubert, executado com grande realismo e franqueza, causou alvoroço quando o quadro foi exibido na exposição internacional de Paris em 1855.Logo Coubert foi erigido em líder de um tipo de arte novo e anti intelectual, livre das amarras da pintura académica histórica e religiosa.Afastando-se dos temas literários e voltando-se para o mundo natural que o rodeava. Coubert exerceu influência importante sobre Édourd Manet e os impressionistas.

Quando lhe pediram para incluir anjos numa pintura de uma igreja,diz-se que ele respondeu:

"Nunca vi anjos.Mostrem-me um anjo e eu o pintarei"

A partir de 1860, realizou uma série de trabalhos com apelo fortemente erótico. L'Origine du monde - 1866, é a tela mais conhecida de uma série de outras sobre o corpo feminino. A moralidade pública de então foi responsável pela interdição de exposições que exibissem as obras de Courbet. Evidentemente, isso só fez aumentar a curiosidade em torno de seus quadros, garantindo uma notoriedade que atravessa os tempos.
Mas entretanto passaram 143 anos e fazem-se filmes pornográficos que se podem ver na net e as criancinhas tem acesso a todo o tipo de informação e já se esqueceu a moralidade pública que logo a seguir ao 25 de Abril e durante alguns anos se vendia abertamente em qualquer banca de jornais todas as revistas pornográficas possíveis e imaginárias e que o nosso Vilhena usava e abusava de ilustração erótica...
Na FNAC ou em qualquer livraria que se preze é possível ver no sector de Banda Desenhada os livros do Manara e no sector da pintura e da fotografia podem encontrar-se bastantes livros com nus mais ou menos eróticos/pornográficos, mas a PSP não deve frequentar livrarias nem deve consultar livros de pintura e os país das criancinhas de Braga (cidade com grande rede de prostituição e bares de alterne além da já conhecida religiosidade) não conseguem explicar a diferença entre um nu artístico e um nu pornográfico e em vez de desmistificarem optam por esconder e é assim que o mundo continua a viver cinicamente debaixo de uma capa de falso pudor

1 comentário:

Anónimo disse...

haja pudor,estamos a imaginar na feira do livro de Braga uma criança a perguntar "papá a coisa da mâma é igual a esta?". Não pode ser.
Ass.
Moralista