quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Engenheiro das obras feitas...


Quanto mais penso nisto mais sinto o cheiro a esturro...
Então até aqui o homem não era Engenheiro... bateram e tornaram a bater nesta história. Não há prova que dissesse o contrário, as respostas da parte do visado eram ridiculas ou não eram...
Entra na conversa a Universidade Independente que não diz nada de jeito sobre o assunto e que deixa em areias movediças o suposto aluno que tem um exame de inglês técnico onde ia apenso um cartão do seu Gabinete... e eis que antes de 13 de Maio se dá o MILAGRE e não foi em Fátima, mas sim na Guarda.
Sem aparente ligação aparecem 27 projectos assinados pelo tal Engenheiro que diziam que não era engenheiro e que afinal agora até tem projectos assinados e até dizem que não foram executados por ele... ele só fazia o favor ao "pato bravo" de assinar para poder andar para a frente... estranho, muito estranho... ninguém nunca teria ouvido falar nestes projectos na altura em que o homem estava a ser contestado pelo factor de ter ou não curso de Engenheiro e agora surgem do nada mas com a carga negativa de algo que apesar de lhe garantir a existência do curso não o deixa limpo de aldrabices...
Porque será que isto me parece uma trama de publicidade negativa para melhor venda do produto? Porque será que isto me cheira a chamada de atenção num momento em que o homem até faz umas pequenas mudanças no seu (des)governo porque as criticas eram tantas que já não havia forma de fazer de conta que não via...
Quem estará por detrás desta campanha...
Que o objectivo é o de demonstrar que afinal o coitado até era engenheiro e que isto é tudo um bando de gente maldosa, eu não tenho duvidas.
27 projectos que renascem das cinzas... casinhas de "emigrantes"... enfim...

Sócrates trabalhou entre 1981 e 1987 como engenheiro técnico para a Câmara Municipal da Covilhã e como consultor da empresa "Sebastião dos Santos Goulão”, entre 1980 e 1989.

"O primeiro-ministro, José Sócrates, disse ao Público que assume "a autoria e a responsabilidade de todos os projectos" que assinou e que a sua actividade profissional privada se desenvolveu "sempre nos termos da lei". Em causa estão inúmeros projectos de arquitectura e engenharia relativos a edifícios na Guarda que, segundo aquele jornal, Sócrates terá assinado e que os donos das respectivas obras garantem não terem sido da sua autoria.

De acordo com o jornal, muitos dos projectos terão sido feitos por engenheiros técnicos que tinham sido seus colegas de curso e eram funcionários da Câmara Municipal da Guarda, não podendo assiná-los por impedimento legal.

O Público adianta que em alguns casos, os documentos eram manuscritos com a letra de Fernando Caldeira, um colega de curso do actual primeiro-ministro que era funcionário daquela autarquia e que, por isso, não podia assumir a autoria de projectos na área do concelho.

Segundo o penalista Costa Andrade, citado pelo matutino, a chamada "assinatura de favor em projectos de engenharia e arquitectura constitui uma fraude à lei, embora sem relevância criminal", mas considerou que é "portadora de uma inquestionável carga ética negativa".

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